terça-feira, 8 de junho de 2010

Febre da filha... e da mãe

O feriado da última 5ª feira foi um dia “quase quase quase” perfeito; só faltou conseguir namorar um bocadinho. Foi tão bom que resolvi não abrir o portátil à noite, para não estragar a perfeição. :-)

O fim-de-semana também foi óptimo, conseguimos fazer imensa coisa todos juntos e meter amigos ao barulho, foram verdadeiros “programas família”, com amigos e cheios de putos. Já nos assumimos como “os Silva-Pinto” e tudo! Foram programas de cota mas estou feliz.

Mas o fim-de-semana chegou ao fim, com ele chegou a febre dela, cerca de 40º, e chegou o fim da bonança...

Quando Ela está doente eu fico fora de mim. Fico nervosa, triste, ansiosa, sem capacidade de discernimento e os meus complexos de culpa de mãe-trabalhadora-que-está-pouco-tempo-por-dia-com-a-criança vêm todos ao lume e não ajudam nada. Uma das minhas primeiras reacções é ligar ao pediatra, desesperada… O Caramelo bem me tenta acalmar e minimizar a doença, mas isso parece ter o efeito contrario em mim.

Resultado: ando triste e em baixo, não ligeui logo ao pediatra mas discuti com o Caramelo e magoei-o, a miúda anda chochinha, está a tomar ben-u-ron de 8 em 8 horas e só quer estar quietinha ao colo, eu fiquei em casa ontem, a cuidar dela, quando o Pai podia perfeitamente ter feito isso (e ficou ofendido por eu não ter “confiado” nele).

Hoje já estou mais calma, já vim trabalhar. Ela continua com febre mas já é menos alta e está em casa toda contente com o Pai… e vai amanhã ao pediatra para se ver o que tem.

No fim de tudo fiz uma tempestade num copo de água e é assustador deparar-me com todo o trabalho que os happy days e a minha crise existencial deixaram acumular!

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