Sinto-me cansada, sonolenta, com vontade de deixar tudo escorregar, ir-se embora.
Vivo para o curto-prazo: a hora em que posso ir enroscar-me debaixo do edredon, em posição fetal, e com uma almofada fofinha a aconchegar-me.
Não, não é trabalho demais. É desinteresse, enfado, tédio, nevoeiro. E não percebo como já fui capaz de ter energia...
Estou a precisar de drogas. A chatice é que se as tomar vou ter que adiar ainda mais a vinda dos putos.
E corro o risco de ter energia para olhar a minha vida de frente e descobrir que há partes que quero mesmo mudar e que não vale a pena andar a empatar e enganar-me durante mais tempo.
Nota: Título tirado daqui
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